O programa “Hora do Colinho”, implantado na Maternidade Frei Damião, em João Pessoa, tornou-se Lei Municipal (N° 14.308/2021), de autoria do vereador Marmuthe Cavalcanti (Republicanos); deu origem a várias outras leis e projetos de lei pelo Brasil; e agora é tema de um livro, escrito pela criadora do programa, a enfermeira Mariluce Ribeiro de Sá.
Atualmente, a “Hora do Colinho” é um Protocolo Operacional Padrão (POP), reconhecido e legalizado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), e estabelece diretrizes para o relaxamento dos bebês por meio do “colinho terapêutico”. É oferecido em maternidades – por uma equipe multiprofissional – aos recém-nascidos órfãos ou que estão privados da presença materna, possibilitando o acolhimento humanizado.
“A louvável iniciativa da enfermeira Mariluce, que deu origem à lei de nossa autoria, demonstra a qualidade técnica do corpo profissional do nosso Estado, que merece ser reconhecido e valorizado diante de tamanha dedicação e cuidado com a saúde das pessoas e, especialmente das crianças. A ‘Hora do Colinho’ já vem sendo aplicada com sucesso, e esperamos que este protocolo possa ser institucionalizado e difundido em todo o Brasil, beneficiando um número ainda maior de recém-nascidos”, disse Marmuthe.
O lançamento do livro “A Hora do Colinho: além de um protocolo” será realizado no próximo dia 25 de outubro, durante o Congresso dos Conselhos de Enfermagem, que acontecerá no Centro de Convenções de João Pessoa. A obra já está disponível para todos os profissionais de Enfermagem, gratuitamente, pelo CofenPlay, e em breve na biblioteca virtual do Conselho Federal de Enfermagem.
“A Hora do Colinho: além de um protocolo” descreve o desafio e a repercussão de um programa que superou todas as expectativas. “Foi preciso tempo para escrevê-lo, esperando o momento certo de todos os acontecimentos necessários. Sem a ajuda de muitas pessoas, não teria sido capaz de terminá-lo. O programa foi um desafio desde a sua implementação, em meio a uma pandemia. Agora, é um sonho realizado e podemos contar um pouco todos os caminhos já percorridos”, comenta a autora.
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