O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley (Avante), participou de reunião, nesta quarta-feira (18), com o governador João Azevêdo (PSB). O encontro foi solicitado pelo parlamentar para que fosse apresentado ao mandatário um plano de ação voltado para a revitalização econômica do Centro da capital. O documento contém quatro tópicos importantes para o comércio da região.
O encontro ocorreu logo após uma audiência pública realizada na Casa de Napoleão Laureano justamente para discutir medidas voltadas para o resgate econômico do bairro que serviu de berço para a capital. Na reunião, o governador ouviu atentamente os pontos apresentados e prometeu medidas para reverter a situação. A ideia é que as ações entrem em vigor já a partir de novembro.
O plano apresentado por Dinho traz desde medidas para facilitar a mobilidade até questões como segurança e incentivos fiscais. Ele apresentou na Câmara um projeto que concede gratuidade progressiva na Zona Azul para quem comprar no Centro e tem discutido com empresários do comércio e dos transportes públicos a concessão gratuidade também nas passagens de ônibus, para quem igualmente comprar no Centro.
O terceiro ponto trata da segurança no Centro Histórico. Durante a audiência pública realizada na Câmara de João Pessoa, comerciantes e empresários do setor de serviços reclamaram dos riscos de assaltos após as 16h. E por último, Dinho solicitou ao gestor a concessão de incentivos fiscais para que se mantenha o que já existe na região e permitir a atração de novos investimentos para o centro comercial.
“O governador se mostrou bastante sensível às pautas que foram apresentadas e prometeu empenho na busca das soluções. Ele informou que tem buscado parcerias com a prefeitura de João Pessoa para que seja apresentado um plano conjunto já em novembro deste ano. E a Câmara Municipal de João Pessoa estará sempre à disposição para levar essa discussão à diante”, disse Dinho, que já apresentou os mesmos pontos ao prefeito Cícero Lucena (PP).
O governador demonstrou preocupação, também, com uma pauta que é cara aos comerciantes do Centro. Atualmente, vários investimentos deixam de ser feitos por restrições impostas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (Iphaep). Tanto Dinho quanto João Azevêdo concordam que é preciso maior flexibilidade na análise dos projetos, em linha com o que ocorre no resto do mundo, com o moderno convivendo em harmonia com a história.
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