Celebrado no segundo domingo de agosto, o Dia dos Pais promete movimentar o comércio paraibano. Isto porque 56,10% dos entrevistados na Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia dos Pais pretendem homenagear os pais com presentes para comemorar seu dia. O estudo foi realizado pelo Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento da Paraíba (INDEP), da Fecomércio Paraíba, na Região Metropolitana de João Pessoa.
Neste ano de 2023, mais pessoas querem presentear os pais em comparação com o ano passado. O número cresceu 4,39 p.p. em relação a 2022. “Este bom resultado reflete um cenário positivo com o aumento no número de empregos formais e a queda da inflação”, destacou o Presidente da Fecomércio Paraíba, José Marconi Medeiros.
Para o presente deste Dia dos Pais, os paraibanos serão mais generosos e o gasto médio com as compras deve ser de R$199,37, valor 3,08% superior ao registrado no ano anterior. A maior parte dos entrevistados (42,17%) deve comprar presentes com valores entre R$101,00 e R$200,00. Em seguida aparece um percentual de 25,65% que pretende gastar em torno de R$51,00 e R$100,00 e 11,74% querem gastar até R$50,00. E um grupo de 2,17% dos respondentes manifestaram o desejo de comprar presentes com valores acima de R$800,00.
Mesmo com uma média de gasto maior, os consumidores também estarão atentos, como afirma um percentual de 68,86% que vão fazer pesquisa de preço antes de comprar. Um grupo de 17,54% dos entrevistados quer comprar presentes com preços mais baixos e 10,96% vão fazer a compra no local que o pai escolher.
Mais uma vez, os presentes preferidos serão os itens de vestuário, citados por 51,30% dos entrevistados. Em seguida, aparecem calçados (15,65%), perfumes (14,78%), relógios (7,39%), artigos de couro como carteiras e cintos (6,09%) e eletrodomésticos/ eletroeletrônicos (4,78%). Neste último, os destaques ficaram por conta dos aparelhos de som (45,45%) e dos smartphones (36,36%). Neste quesito, os respondentes puderam citar mais de um tipo de presente, por isso o somatório ultrapassa 100%.
Sobre o período de realização das compras, 46,09% têm a intenção de comprar o presente na semana que antecede a data comemorativa. Já um grupo de 43,48% pretende comprar na primeira semana de agosto. Em seguida, com um percentual de 8,26%, aparecem os entrevistados que anteciparam as compras dos presentes aproveitando as liquidações de julho.
Os locais das compras mais citados pelos consumidores (56,14%) foram as lojas dos shoppings centers. Já 36,84% irão procurar as lojas localizadas no Centro de João Pessoa. Em seguida, aparecem as compras realizadas pela internet com 15,35%.
Já em relação à forma de pagamento, a maioria (67,39%) pretende comprar à vista. Entre estes, 57,42% querem usar o pix, 34,84% vão fazer o pagamento em espécie e 7,74% pagará com débito em conta. É importante ressaltar que esta escolha está diretamente ligada ao percentual de desconto oferecido pelos empresários. Já entre os que vão optar por pagar a prazo (32,61%), todos irão usar o cartão de crédito e, destes, 72,00% querem parcelar entre duas e quatro vezes suas compras.
No momento da compra, os clientes vão levar em consideração alguns fatores. Entre eles, o preço do produto foi o mais citado (43,42%), logo depois apareceram: qualidade do produto (37,28%), atendimento (23,68%), promoções e variedade dos produtos (14,47%, cada). Nesta questão, também podiam ser citados mais de um fator.
A pesquisa também procurou saber a avaliação que os consumidores fazem da sua situação financeira neste momento em comparação com a que tinha no ano passado. Do total, 51,71% informou que a situação financeira continuava sem alteração, igual à que tinham em 2022. Um percentual de 34,39% afirmou que estão com renda melhor este ano, visto que, destes, 63,12% tiveram aumento na renda. Em sentido oposto, 13,90% afirmaram estar em situação financeira pior este ano.
Perfil dos entrevistados
As mulheres representam a maioria dos participantes da pesquisa, com 53,66%. Quanto ao estado civil, os solteiros aparecem em maior número (49,76%) e, em seguida, aparecem os casados ou em regime de união estável (44,88%), divorciados (3,66%) e viúvos (0,98%). A faixa etária mais encontrada foi entre 26 e 36 anos (32,44%), seguida por aqueles de 37 a 47 anos (27,32%). Já em relação à escolaridade, os que concluíram o Ensino Médio apareceram com o maior percentual (42,44%), seguidos pelos que possuem nível superior completo (30,24%).
A faixa de renda da maior parte dos entrevistados (32,44%) é entre um e dois salários mínimos e, logo em seguida, aparecem os que recebem até um salário mínimo (31,22%). Os respondentes com rendimento acima de seis salários mínimos estão em menor número de pessoas entrevistadas (3,90%). Vale destacar a parcela de consumidores que declararam não possuir qualquer rendimento (10,73%), que são dependentes financeiros do cônjuge, estudantes ou estão fora do mercado de trabalho. Em relação à ocupação principal dos entrevistados, a maior parte são funcionários de empresas privadas (44,39%), em seguida aparecem os autônomos ou profissionais liberais (18,54%) e funcionários públicos (12,20%).
Metodologia
A pesquisa entrevistou 410 consumidores na RMJP no período de 24 de julho a 1º de agosto de 2023.
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