A Prefeitura de Campina Grande comemora uma importante conquista na luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. De acordo com o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro deste ano, a cidade reduziu significativamente o índice de infestação predial, alcançando uma média geral de *2,47%*. Ou seja, de todos os imóveis vistoriados, em média, apenas 2,47% apresentaram focos do mosquito.
Esse valor representa uma queda expressiva em relação à medição anterior, realizada em julho, quando o índice estava em 4,88%, colocando Campina Grande em uma situação de alto risco. Agora, o município está mais próximo de um cenário de controle, com vários bairros apresentando os menores níveis de infestação.
Os bairros que mais se destacaram na redução dos índices de infestação saíram de patamares mais elevados para os níveis considerados de baixo risco. No bairro Catolé, por exemplo, a redução foi notável: o índice caiu de 2,20% em julho para 0,0% neste levantamento. Já no bairro Liberdade a redução foi de 4,90% para 0,70%. Esses bairros, agora, estão dentro da faixa de baixo risco, que inclui localidades com índices de infestação inferiores a 1%, conforme os parâmetros definidos pelas autoridades de saúde.
Há ainda três bairros que apresentaram índice inferior a 1% e em dois deles não foi encontrado nenhum foco do mosquito.
Outro bairro de destaque foi o Presidente Médici, que reduziu seu índice de infestação de 9,80% para 2,60%. Além disso, o bairro Novo Bodocongó também registrou avanços, com o índice caindo de 6,40% para 1,80%. Esses bairros, agora, apresentam risco médio de transmissão das doenças relacionadas ao mosquito. No total, 47 bairros apresentaram risco médio (entre 1,0% e 3,9%).
O bairro de Malvinas teve uma melhora expressiva, considerando que, no primeiro LIRAa do ano, o índice estava em 8,60% e, agora, pontuou 3,90%. Mesmo assim, ainda exige medidas de controle contínuas. Somente treze bairros apresentaram índice superior a 4,0%, o que corresponde a risco alto de proliferação e infecção. Os bairros com maiores índices foram o Centro e a Prata (5,0%).
A gestão municipal, por meio da Gerência de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, foi fundamental para a redução dos índices de infestação. As ações de controle do Aedes aegypti incluíram vistorias em imóveis, eliminação de focos de água parada, campanhas educativas e pulverizações em áreas de risco, o que colaborou diretamente para a melhoria dos indicadores, além da participação essencial dos cidadãos.
O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) é uma metodologia utilizada em todo o Brasil para avaliar o nível de infestação do mosquito transmissor da dengue em diferentes áreas urbanas. O estudo permite que as autoridades de saúde identifiquem as áreas de maior risco e direcionem as ações de combate e prevenção com mais precisão.
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